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QUINZE PRIMAVERAS

Virava, uma, duas, três vezes. Admirava meu corpo esguio e belo naquele vestido de gala. Me sentia uma verdadeira princesa, naquele momento...

quinta-feira, 9 de julho de 2015

CAMADAS DE SOLIDÃO

Camadas de poeira
Por sob as caixas velhas jogadas
Anos à derradeira
Da sorte acumulada.

Caixas que já apanharam
Vento, chuva e umidade
Mas que pelo valor aguentaram
O castigo do tempo e sua vontade.

Jogadas num canto esquecido
Verdadeiros tesouros em solidão
Provocarão risos divertidos
Lembranças boas para o coração.

Se um dia descobertas
Por alguém com curiosidade
Talvez por crianças espertas
Ou por pessoas de idade.

São lembranças de alguém
Que quis guardar seu coração
Mas pelo visto, o que estas caixas tem
São camadas de solidão.

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